Pode perguntar a quem mora nas casas ao lado.
Pode perguntar ao garçom do barzinho na esquina.
Ninguém lembra, ninguém.
Era uma quinta-feira.
23 de julho de 1981.
Um dia de semana qualquer
Ninguém lembra, ninguém.
Era uma quinta-feira.
23 de julho de 1981.
Um dia de semana qualquer
quando Ele desembarcou no Guararapes.
Gordo.
Inusitadamente anônimo.
Entrou num carro a sua espera.
Foi olhando a cidade de Recife.
Recife onde ele enfrentara Nenzinho.
Nenzinho vinha com tudo pra cima Dele.
A torcida ria:
"Volta Nenzinho que a bola tá com Ele!"
Mas seu destino era Paulista.
Mais precisamente o Estádio Municipal de Paulista.
Em obras.
O prefeito Ademir Cunha e o presidente da FPF, Rubem Moreira, presentes.
Junto com uma multidão de meninos.
Pobres. Sonhadores como Ele.
Ele deu entrevistas.
Posou ao lado dos políticos.
E plantou a primeira muda de grama do estádio.
Mãos sujas. Olhar nos meninos:
"Faz tempo que eu não me sentia tão importante num campo de futebol!"
As crianças correram para abraçar o velho craque.
Ele entrou no carro e partiu.
Ninguém lembra, ninguém.
Pode perguntar a quem mora nas casas ao lado.
Pode perguntar ao garçom do barzinho na esquina.
Ninguém lembra, ninguém.
O Estádio Municipal de Paulista recebeu o nome de Estádio Ademir Cunha.
Por um desses dribles da vida e do futebol.
Mas o gramado. Maltratado e de pernas tortas.
Não se conforma.
Pra quem ama o futebol.
O pequeno e acanhado campo.
Será sempre o Estádio do Mané!
Gordo.
Inusitadamente anônimo.
Entrou num carro a sua espera.
Foi olhando a cidade de Recife.
Recife onde ele enfrentara Nenzinho.
Nenzinho vinha com tudo pra cima Dele.
A torcida ria:
"Volta Nenzinho que a bola tá com Ele!"
Mas seu destino era Paulista.
Mais precisamente o Estádio Municipal de Paulista.
Em obras.
O prefeito Ademir Cunha e o presidente da FPF, Rubem Moreira, presentes.
Junto com uma multidão de meninos.
Pobres. Sonhadores como Ele.
Ele deu entrevistas.
Posou ao lado dos políticos.
E plantou a primeira muda de grama do estádio.
Mãos sujas. Olhar nos meninos:
"Faz tempo que eu não me sentia tão importante num campo de futebol!"
As crianças correram para abraçar o velho craque.
Ele entrou no carro e partiu.
Ninguém lembra, ninguém.
Pode perguntar a quem mora nas casas ao lado.
Pode perguntar ao garçom do barzinho na esquina.
Ninguém lembra, ninguém.
O Estádio Municipal de Paulista recebeu o nome de Estádio Ademir Cunha.
Por um desses dribles da vida e do futebol.
Mas o gramado. Maltratado e de pernas tortas.
Não se conforma.
Pra quem ama o futebol.
O pequeno e acanhado campo.
Será sempre o Estádio do Mané!
Nenhum comentário:
Postar um comentário