Com duas horas de atraso, o Petrolina recebeu o Central para a estreia do Octogonal. A partida deste sábado (20), prevista para as 16hrs só teve o pontapé inicial dado depois das 18hrs. Esse fato deixou imprensa e torcida surpresas. O motivo do adiamento deu-se pelo atraso no voo da delegação da Patativa. Com isso, a Federação Pernambucana de Futebol resolveu impor o novo horário.
Em entrevista a Rádio Cidade de Juazeiro, o delegado da partida, Valmir Matias justificou os motivos que levaram ao atraso. “Nosso diretor (da FPF) nos avisou que o jogo seria pelas 18hrs ou 20hrs por causa do jogo do Central. O Petrolina decidiu pelo horário de 18hrs.”
Essa não foi a primeira imposição da FPF. O jogo de hoje deveria acontecer no domingo (21), devido a um pedido dos jornalistas de Caruaru, a Federação decidiu antecipar a partida para este sábado, com o intuito das rádios caruaruenses transmitissem a partida.
Confusões a parte, o Petrolina saiu de campo derrotado. A equipe viaja até Chã Grande para enfrentar o time da casa. Já o Central recebe o Belo Jardim. As duas partidas acontecem na quarta-feira (24).
O jogo
A saída de bola pertenceu a Patativa, mas o primeiro ataque foi da Fera. Jefinho cobrou falta e chutou para fora. Mais eficiente, o Central abriu o placar na sua primeira subida. Johnathan Goiano recebeu na esquerda e fuzilou o canto direito de Diego. 1×0 com apenas três minutos jogados.
O gol animou o time visitante e foi um balde de água fria no Petrolina. Aproveitando o golpe inicial, a Patativa aproveitou para testar o goleiro Diego. Somente aos 16 minutos, a Fera Sertaneja chegou ao ataque com perigo. Allan interceptou subida do Central. O meia viu Kleitinho fechando pelo meio e cruzou. Chute no canto esquerdo e empate no Paulo Coelho.
A Patativa não se assustou e na jogada seguinte, Jorge Luís avançou e foi derrubado na área. O meia pediu pênalti, a arbitragem mandou o jogo prosseguir. No lance, Diego foi precisou de atendimento médico e a partida ficou paralisada.
O empate rendeu ao Petrolina uma melhora no futebol. A equipe passou a assustar o goleiro do Central. Kleitinho e Julinho tiveram chances de virar o jogo, sem êxito. Com 30 minutos marcado, pedido de pênalti do Central. A bola bateu na mão do marcador petrolinense e os jogadores pediram pênalti.
Do lado da Fera, um pênalti também não foi marcado. Depois de cobrança de escanteio, a bola sobrou na área e Jair arriscou um chute, desviado na mão do marcador. Igualdade no placar e nos pênaltis não marcados.
A partida esfriou na metade da primeira etapa e os dois times foram para o intervalo em igualdade no placar.
Júnior Caruaru foi obrigado a queimar uma substituição no intervalo. Diego não teve condições de voltar para o jogo e Herbert estreou no gol da Fera.
Ventava muito no Paulo Coelho e a bruxa parecia rondar o time do Petrolina. Sidnei sentiu, Rafael foi para o aquecimento. Porém, foi Bilica quem deixou o campo.
A segunda etapa foi tecnicamente inferior ao primeiro tempo. Somente aos 10 minutos o lance mais perigoso. Na falha de Jair, Herbert salvou a pátria em uma ótima defesa.
O desenho da partida era do Central chamando o Petrolina para seu campo e pronto para dar o bote nas subidas em velocidade. Sem ter força para equiparar o jogo, a Fera errava passes no meio e não via perspectivas de ataque.
Na marca dos 20 minutos, Andrezinho arrancou pelo meio e Herbert parou o atacante com falta. Penalidade máxima e expulsão do goleiro. Com as três substituições queimadas, Julinho vestiu as luvas e foi para o gol. Johnathan Goiano cobrou com estilo: bola de um lado e goleiro do outro. Além do vermelho do goleiro da Fera, Rogério Rios levou amarelo por reclamação.
Fraco e sem capacidade para assustar, a Fera ainda viu Allan ser expulso após o término do jogo. O discurso dos jogadores a imprensa foi de arbitragem prejudicando, porém o que faltou ao time de Caruaru foi garra e eficiência.
Por Maria Yamakawa (AgenciaCH)
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