Enfim, a glória. Organizado e milionário, o Bayern de Munique buscava o mesmo reconhecimento internacional refletido nos três clubes mais badalados do continente, Real Madrid, Barcelona e Manchester United.
Dominando o futebol alemão e mostrando força no continente, no embalo de um orçamento anual de 368 milhões de euros, o time bávaro mirava há tempos a taça da Champions League, sob sua posse pela última vez há doze anos.
Nos últimos anos, vice-campeonatos em 2010 e 2012, rebaixando o gigante ao papel de coadjuvante. Agora, um rotagonista, como em toda a competição.
As goleadas sobre o Barça na semi, agregando um histórico 7 x 0, indicavam o futebol muitíssimo acima da média, conduzido por Bastian Schweinsteiger. A base da seleção germânica, não por acaso candidata ao título em 2014…
Na primeira decisão alemã na história da Liga dos Campeões da Uefa, neste sábado, contra o azeitado Borussia Dortmund, uma vitória incontestável. Se na temporada passada o título escapou na Allianz Arena, desta vez não houve espaço algum para tropeços.
Triunfo por 2 x 1, diante de 86 mil pessoas, em uma partida disputadíssima. Os gols do gigante foram marcados por Mandžukić e Robben. Este, um caso à parte. Vilão na última decisão, o holandês já havia perdido dois gols cara a cara nesta final. Aos 44 do segundo tempo, na derradeira tentativa, não falhou.
Num teatro dos tempos mordernos com o mítico nome de Wembley, o Bayern alcançou o pentacampeonato europeu, se igualando ao Liverpool e ficando atrás somente de Milan (7) e Real Madrid (9).
Glórias não faltam em Munique. Nem reconhecimento. Não mais.
1974, 1975, 1976, 2001 e 2013.
Tem que respeitar esse Bayern…
Fonte: Cassio Zirpoli
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